segunda-feira, 27 de maio de 2013

Encontro Mundial de Economia Política fez história da UFSC



Encontro Mundial de Economia Política fez história da UFSC

27.05.2013  - A afirmação foi de Milton Pomar, que trabalha na relação China/Brasil desde há dez anos: "Nunca se viu, no Brasil, uma delegação tão grande de chineses num mesmo evento, nem mesmo em encontros de governo. Esse é um momento histórico". E foi o que se viu, uma delegação de 36 chineses, professores de universidades de Pequim, Xangai e Cantão, trazendo para o debate na UFSC o processo econômico vivido hoje pela China. Foram discussões riquíssimas que levaram os professores chineses a observar com olhar crítico as próprias contradições e limites do vivem hoje naquele país. Também não faltaram os estudiosos europeus a refletir sobre a crise que hoje se abate sobre aquele continente. Participaram ainda os vietcongues, coreanos, ucranianos, japoneses, canadenses, alemães, australianos, estadunidenses, austríacos, belgas e brasileiros, cada um deles refletindo problemas específicos ou globais, sempre a partir das lentes do marxismo. Observando a realidade e apontando alternativas ao sistema capitalista que só provoca opressão e destruição.

Não bastasse toda discussão sobre vários aspectos da vida no campo da economia e da política, também a cultura esteve marcadamente representada durante o evento. A abertura ofereceu a música brasileira da melhor qualidade, com obras de Villa Lobos, Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Ari Barroso e outros grandes, sob o comando de Wagner Segura. Também teve teatro com o grupo Artesãos de Dioniso e fechou com o genuíno chorinho brasileiro, sob a batuta de Geraldo Vargas.

A delegação chinesa deixou marcas na UFSC. Foi plantada uma árvore, um coqueiro jerivá, típica da Mata Atlântica, representando a frutificação das relações entre a UFSC e as universidades chinesas e também foi descerrada uma placa comemorativa a esse histórico momento vivido em Florianópolis.

Para quem vivenciou esses três dias de conferências ficou a certeza de que os problemas do mundo tem uma causa bem clara: o sistema capitalista. E também ficou evidente de que existem outras formas de organizar a vida com possibilidades de eliminar o processo de exploração sistemática do homem e da natureza.

Todo o conteúdo das discussões será disponibilizado no sítio do IELA, pouco a pouco, a considerar o volume de informação que foi gerado nesses intensos dias de debate.

Reproduzido de IELA (organizador do 8º. Forum WAPE)
27 mai 2013


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